Recapturados quatro fugitivos de Presídio de Guarabira. Diretor diz que detentos não tinham regras

Homens da Polícia conseguiram recapturar quatro dos então cinco fugitivos do Presídio Vicente Claudino de Pontes (Presídio Velho), que haviam escapado da unidade prisional após escalar um muro na noite da última sexta-feira (26).


Durante à tarde do sábado (27), o Serviço de Inteligência recapturou inicialmente Leandro Gomes Matias, vulgo "Bonitinho", na localidade de Tananduba, zona rural da capital do Brejo. 

Depois de conduzi-lo de volta ao Presídio, os homens da P2 continuaram as buscas e obtiveram êxito na investida para prender novamente Gelson Luiz Avelino Dos Santos, vulgo "Nininho". Nesse segundo caso, o fugitivo ainda efetuou disparos contra a Polícia e foi atingido por um tido em um dos membros inferiores, sendo encaminhado para o Hospital Regional a fim de receber atendimento médico, antes de voltar para o Presídio.

Já pouco depois das 0h deste domingo (28), a Polícia foi até a cidade de Cuitegi de onde colheu informações de que mais dois dos elementos que fugiram do Presídio poderiam ser encontrados, após uma ação rápida e minuciosa, foram presos Adriano da Silva Gomes e George Pereira Barbosa, ambos foram encaminhados para a DP antes de serem devolvidos à Unidade Prisional.

Com as recapturas, agora resta apenas um dos apenados sendo procurado pela Polícia. Ainda não há informações sobre o paradeiro de Carlos Henrique Alves da Silva, contudo a Polícia continua as buscas.


O Diretor
"Fuga aconteceu por causa da negligência da empresa que executa obra no presídio", disse Marcelo Belota, diretor do Presídio Vicente Claudino de Pontes, na cidade de Guarabira, no agreste paraibano, sobre a fuga de cinco detentos na noite da sexta-feira (26).

Marcelo Belota apontou falhas na infraestrutura do presídio. "Aqui os muros são baixos e não possuem guaritas, o que dificulta a visualização por parte dos policiais e deve ter facilitado a fuga dos presidiários".
O diretor informou que a possível causa da fuga foi a mudança na direção do presídio. "Eu estou no cargo há 80 dias, antes eles não tinham regras, tudo aqui era permitido. Depois que eu assumi, a regulamentação precisou ser seguida e isso causou insatisfação nos presos".

Da redação
Com G1/PB

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