A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai reabrir as inscrições
para o Processo Seletivo Seriado 2013.
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A decisão foi tomada nesta
sexta-feira (26) pela reitoria da instituição, durante reunião com o
presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), João Lins,
que confirmou que haverá também o ajuste de inscrição dos mais de 41 mil
candidatos já cadastrados no processo. A mudança é para adequar a
instituição à Lei das Cotas.
Com isso, as provas da primeira fase, que
estavam propostas pela Coperve para os dias 16 e 17 de dezembro, podem
ser adiadas até para janeiro. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e
Extensão (Consepe) se reúne na próxima quarta-feira, para aprovar as
mudanças e o novo edital.
Segundo o presidente da Coperve, a
necessidade de abrir novas inscrições foi alertada pelo procurador
jurídico da universidade, João Messias, que apontou uma determinação da
Advocacia Geral da União (AGU), no sentido de que as instituições
deveriam refazer seus editais incluindo essa reabertura, a fim de dar a
oportunidade também àqueles que não haviam se inscrito anteriormente,
mesmo que não sejam cotistas. “Quando propusemos o PSS para dezembro,
não sabíamos dessa necessidade de abrir novas inscrições. Agora a gente
vai ter que aguardar essas definições, para poder marcar a data
oficialmente”, disse.
João Lins explicou que, só depois que o
Consepe se reunir e o reitor aprovar as resoluções, a Coperve terá
condições de solicitar ao Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da
UFPB, para que faça a adequação do sistema informatizado, que dá conta
das inscrições do PSS. “Fazendo isso, podemos fechar um edital,
estabelecendo o novo período de inscrições e reajustes, além das novas
datas das provas”, afirmou.
Mudanças
João
Lins adiantou, contudo, que isso não será feito na próxima semana.
“Vamos precisar de mais tempo que apenas uma semana”. O mesmo deve
ocorrer com o edital do Consepe. “É impossível de ser publicado no mesmo
dia da aprovação. Vai demorar ainda”, enfatizou. Ele lembrou que,
embora a UFPB tenha decidido manter os 35% das vagas reservados para as
cotas, terá de fazer mudanças.
“Antes, não havia a questão das
subcotas, que levam em contas as condições socioeconômicas do candidato.
Haverá uma opção para aqueles que estão abaixo da renda familiar per
capita igual ou superior a um salário mínimo e meio e para aqueles que
estão na faixa acima. A outra diferença é porque antes havia vagas
separadas para negros e indígenas, e agora vai ser um grupo de vagas
unificadas, tanto para negros, quanto para pardos e indígenas. Primeiro,
o candidato terá que escolher se ele se encaixa na faixa salarial.
Dentro dela, ele escolhe se vai optar pela vaga de negro, pardo ou
indígena, ou para as vagas dos demais egressos da escola pública”,
explicou.
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