Nesta terça-feira, o vice-jurídico do clube paulista, Piraci de Oliveira, anunciou que o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) acatou o requerimento de anulação do jogo.
Isso significa que os três pontos conquistados pelo Internacional não serão computados até o dia 8 de novembro. É nesta data que a entidade avaliará se o confronto será remarcado ou não.
O Internacional rebateu de imediato. Cuca Lima, diretor de futebol da equipe gaúcha, afirmou que o clube já esperava a situação. "O Inter esperava por isso e isso faz parte do espetáculo. O Inter vai entrar com uma impugnação e o departamento jurídico já está encaminhando. Antes de tudo, precisamos esperar o Inter ser notificado oficialmente", disse.
Sobre uma remarcação do duelo, Cuca Lima vê o calendário brasileiro apertado. "Por falta de data, daqui a pouco vamos ter que jogar só no ano que vem", acrescentou.
A razão do impasse se dá pelo gol de mão do atacante palmeirense Barcos na partida de sábado, no Estádio Beira-Rio. O juiz Francisco Carlos do Nascimento não viu o lance e validou o gol. Na sequência, após receber informações extras do quarto árbitro e do delegado do jogo, voltou atrás. A "consulta" foi confirmada por uma repórter que estava à beira do campo.
Na segunda-feira, o apitador colocou na súmula que "nada houve de anormal" na partida. O incidente, além de revoltar ambos os times, provocou uma paralisação de seis minutos.
Fonte: Terra
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