Previsão dos meteorologistas indica mais
dificuldade para moradores dos 121 municípios pernambucanos castigados
pela seca. A estiagem não deve dar trégua nos próximos três meses aos
que já estão sofrendo no Sertão e Agreste do Estado.
De acordo com o meteorologista do
Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) Lindemberg Lucena, o
fenômeno la niña está acontecendo de forma atípica este ano. Tendo a
chuva como principal característica, este foi o ano em que o evento
registrou menor precipitação. Análise do Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet) revela que desde 1985, quando teve início a
observação, 2012 é o ano mais seco.
“O ano atípico de falta de chuvas foi
influenciado pelo Oceano Atlântico, que está um grau mais frio”, explica
o meteorologista Wanderson Souza. “O Sul precisa estar mais quente que o
Norte, o que chamamos de dipolo positivo. A expectativa era que
chovesse muito em 2012, mas, na verdade, foi bem menos que em anos com
predominância do el niño”, acrescentou Lindemberg. O fenômeno la niña é o
resfriamento das águas do Oceano Pacífico, trazendo frentes frias até o
Nordeste e causando chuvas na região do Agreste e Sertão. No el niño,
acontece o contrário.
Fonte: NE10
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