Em 13 de novembro, o motorista foi condenado a detenção de dois anos em regime aberto, que foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de três salários mínimos.
De acordo com o promotor Sócrates da Costa Agra, o MP entendeu ser muito branda a sentença do juiz Vandemberg de Freitas, da 4ª Vara Criminal de Campina Grande. Ele entrou com apelação na última segunda-feira (26) e o processo deve subir para o Tribunal de Justiça da Paraíba. “Entendemos que a sentença foi muito leve. Ele deveria ser condenado com a pena máxima, visto que a situação em que se encontra a vítima do acidente é bastante grave”, afirmou o promotor.
O assistente de acusação e advogado da família de Shaolin, Rodrigo Celino, considerou o resultado da sentença satisfatório e não recorreu da condenação. O G1 não conseguiu entrar em contato com a defesa de Jobson Clemente.
Na sentença, o juiz Vandemberg de Freitas também determinou a que a habilitação do motorista seja suspensa por um ano. Ainda segundo o juiz, não houve qualquer culpa de Shaolin no acidente, de acordo com o laudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), confirmando que Jobson Clemente invadiu a contramão no momento do acidente.
Antes do acidente, Shaolin vivia momento de
sucesso na carreira de humorista (Foto: Divulgação)
sucesso na carreira de humorista (Foto: Divulgação)
O acidente envolvendo o caminhoneiro Jobson Clemente Benício, de 23 anos, e o humorista Shaolin, de 39 anos, aconteceu em 18 de janeiro de 2011 na rodovia federal BR-230, em Campina Grande.
No mesmo dia, Shaolin foi socorrido e internado no Hospital de Emergência e Trauma da cidade. Pouco tempo depois foi transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetido a cirurgias e ficou internado por cerca de cinco meses. Desde que recebeu alta, permanece em casa sob cuidados da família.
Em setembro, Shaolin foi submetido a testes com um equipamento importado que identifica respostas através dos olhos. A máquina, de tecnologia sueca, consegue obter respostas através dos movimentos dos olhos do paciente quando ele é submetido com pequenos estímulos. Com isso ele voltou a se comunicar com a família.
G1 PB
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