O Ministério Público da Paraíba
constatou irregularidades na base descentralizada do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do município de Esperança. Já CURTIU o Araruna Online no Facebook ?
Os
problemas foram averiguados durante fiscalização realizada pelo Centro
de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa dos Direitos da Saúde e
equipes dos Conselhos Regionais de Farmácia, de Enfermagem, e de
Medicina, no último dia 11, em atendimento à solicitação da promotora de
Justiça de Esperança, Paula Camila Silva Amorim.
Segundo a coordenadora do Caop da Saúde,
promotora Adriana Amorim, foi verificada grave situação, uma vez que a
ambulância de suporte avançado encontrava-se sem médico plantonista.
"Isto não é aceitável, em razão da natureza da ambulância, cuja presença
de tal profissional é obrigatória", explicou a promotora.
Na ocasião, estavam presentes a
coordenadora da unidade do Samu, bem como as equipes das duas viaturas,
sendo uma unidade de suporte avançado e uma de suporte básico. A
coordenadora do Samu de Esperança informou que a escala mensal está com
um déficit de três profissionais médicos.
"Como justificativas, diga-se,
inconcebíveis, a coordenação informou que a instabilidade política do
município, que possivelmente terá novas eleições, acarretou numa
insegurança dos profissionais, que pediram o desligamento. Alegou-se,
ainda, que essa é a primeira oportunidade que o Samu de Esperança fica
sem médicos na ambulância de suporte avançado", disse a coordenadora do
Caop.
Também foi verificada a escala dos
enfermeiros, com a cautela de assegurar a presença dos mesmos nos dois
tipos de viatura. Após inspeções, os órgãos fiscalizadores
comprometeram-se a encaminhar os relatórios ao Caop Saúde, que ficará
incumbido de repassá-los à Promotoria para as medidas que forem
necessárias.
Ascom
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